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URANO

Urano e seus anéis - Foto obtida pela sonda espacial Voyager 2
     Urano é o 3º maior planeta do Sistema Solar, e 7º a partir do Sol. A atmosfera é constituída por hidrogênio, hélio e também metano que proporciona esta coloração azulada, além disso possui gelos de água e amônia. Tem a mais fria atmosfera planetária no Sistema Solar, com temperaturas mínimas que chegam à –224°C. A velocidade de vento no planeta pode alcançar 900 km/h. Urano completa uma volta ao redor do Sol a cada 84 anos terrestres. O período de rotação no interior de Urano é de 17 horas e 14 minutos. Em ótimas condições de céu, sem poluição luminosa e atmosférica, pode ser visto a olho nu quando próximo a oposição ao Sol, mas com um pequeno telescópio já é possível notar sua cor entre as estrelas. Urano possui 27 satélites naturais, sendo os maiores Titânia, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda. Além das luas, Urano é circulado por 13 anéis compostos de partículas extremamente escuras, cujo tamanho varia de micrômetros a frações de um metro. Urano foi visitado apenas pela sonda Voyager 2 em 1985. Foi estudada também em 2009 a possibilidade de enviar a sonda Cassini que atualmente está em Saturno para seguir caminho aproveitando sua vida útil para chegar à Urano.
Fonte: Wikipédia

NEBULOSA PLANETÁRIA IC 1295

    Esta imagem, obtida pelo Very Large Telescope do ESO, mostra a nebulosa planetária verde IC 1295 que rodeia uma tênue estrela moribunda e é a mais detalhada imagem obtida até hoje deste objeto. Estrelas como esta, e inclusive nosso Sol, tem sua vida limitada em cerca de 10 bilhões de anos, após isso, perde sua energia nuclear liberando o gás de seu conteúdo, restando apenas uma densa, pequena e fria estrela anã branca. Nosso Sol irá passar por este processo em cerca de 6 bilhões de anos, 1 bilhão de anos depois de se tornar uma gigante vermelha, terá um tamanho suficiente para engolir as órbitas de Mércurio, Vênus e inclusive a Terra. Esta nebulosa planetária situa-se a cerca de 3300 anos-luz da Terra.

PAR DE GALÁXIAS ARP 116

     Arp 116 é essa bela dupla formada pelas galáxias elíptica Missier 60 e espiral NGC 4647. A imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, projeto conjunto das agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa) e da Europa (ESA). O que a foto mostra é um par de galáxias bastante peculiar chamado Arp 116. Ele é formado pela galáxia elíptica gigante Messier 60, no centro da imagem, e pela galáxia espiral NGC 4647, na parte superior direita da imagem. Há tempos, os cientistas tentam entender se essas duas galáxias tão próximas uma da outra realmente interagem. Estudos recentes baseados em imagens detalhadas fornecidas pelo Hubble confirmaram essa interação. No entanto, eles ainda não sabem detalhes da relação entre esses dois grupos de proporções tão diferentes. O par situa-se a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra, em direção à constelação de Virgem.
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=PhotoList&Id=503
http://en.wikipedia.org/wiki/Arp_116

NEBULOSA LAÇO DO CISNE


       Finos chumaços de poeira quente e gás brilham nesta imagem ultravioleta da Nebulosa do Laço do Cisne, obtida pela Galaxy Evolution Explorer da NASA. A cerca de 9000 anos, essa estrela explodiu em uma supernova deixando a Nebulosa Laço do Cisne, também conhecida como Nebulosa do Véu. Naquela época, a nuvem em expansão era provavelmente tão brilhante quanto uma Lua crescente, permanecendo visível por semanas para as pessoas que viviam no alvorecer dos registros históricos. Hoje, o remanescente de supernova que resultou já perdeu seu brilho e é visível agora apenas através de um pequeno telescópio apontado na direção da constelação do Cisne (Cygnus). Uma análise das emissões da nebulosa em imagens em outros comprimentos de onda, indicam a presença de oxigênio, enxofre e hidrogênio. A Nebulosa do Véu remanescente é fisicamente enorme e mesmo estando a cerca de 1400 anos-luz de distância, ela cobre uma área de mais de cinco vezes o tamanho da Lua cheia, possui 90 anos-luz de diâmetro.
http://www.apod.astronomos.com.br/apod.php?lk=ap121126.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_V%C3%A9u

CRATERAS EM NOSSO PLANETA

       Ao todo, na Terra, já foram catalogadas 176 crateras de impacto. Algumas das crateras mais antigas conhecidas têm mais de 2 bilhões de anos de idade. A cratera mais recente é a de Sikhote-Alin, na Rússia, de 1947, com cerca 27 m de diâmetro. A maior cratera em nosso planeta é a cratera no Arizona, com cerca de 200 m de profundidade e 1250 m de diâmetro, foi produzido há cerca de 50.000 anos por um asteroide com cerca de 40 m de diâmetro que se chocou numa velocidade 10 vezes maior que uma bala de carabina.

GALÁXIA MESSIER 106 (NGC 4258)

     Perto da Ursa Maior (Ursa Major) e rodeada pelas estrelas da constelação Cães de Caça (Canes Venatici), esta maravilha celeste foi descoberta em 1781 pelo métrico e astrônomo francês Pierre Mechain. Mais tarde, ela foi adicionada ao catálogo de seu amigo e colega Charles Messier como M106. Junto com um brilhante núcleo central, este colorido mosaico destaca jovens aglomerados de estrelas em azul e berçários de estrelas avermelhados desenhando os braços espirais da galáxia. A imagem também mostra extraordinários jatos de gás hidrogênio incandescente em vermelho. Além da pequena galáxia companheira NGC 4248 (no canto inferior direito), galáxias de fundo podem ser vistas espalhadas pela imagem. Este objeto é um exemplo de galáxia ativa da classe Seyfert, ou seja, vista em todo o espectro desde rádio a raios-X. Acredita-se que as galáxias ativas sejam alimentadas por matéria que cai em um buraco negro central de grande massa. Esta galáxia espiral está situada a uma distância aproximada de 23 milhões de anos-luz da Terra e se afasta a uma velocidade de 537 km/s.

MISSÃO LUNA 1

      Em 2 de janeiro de 1959 os soviéticos lançam a Luna 1, o primeiro veículo destinado à Lua. Mesmo errando o alvo, passou a 6.000 km da Lua e transformou-se na primeira nave espacial a cair na órbita em torno do Sol.  Quinze naves da missão Luna foram bem sucedidas, cada uma projetada como um orbitador ou o aterrissador, e realizavam muitas conquistas na exploração do espaço. Executaram também muitas experiências, estudando a composição química, a gravidade, a temperatura e a radiação da Lua. Vinte e quatro naves espaciais foram designadas de Luna, embora mais fossem lançadas